quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

LISTA - Os jogadores mais overrated da NFL.

Já parou pra pensar que a grande maioria dos jogadores da NFL são completos desconhecidos para todos nós? Você sabe o nome dos reservas da OL do seu time? Pois é, eu também não. É comum (e muito compreensível) que os fãs conheçam mais os jogadores que têm melhores resultados em campo, acontece que alguns jogadores fogem à regra e ficam sendo famosos por conta de um sobrenome engraçado, uma jogada de sorte e coisas do gênero.
O conceito de "overrated" é usado para definir algo que é tido como muito superior ao que realmente é, o famoso "superestimado". Sendo assim, resolvi listar os jogadores que na MINHA opinião, recebem muita atenção, mas não isso tudo que a mídia gosta de falar.

1- Joe Flacco, QB - Baltimore Ravens

Eu costumava ser muito fanboy do Flacco, especialmente na sua temporada de calouro, me parecia ter muito potencial. Contudo, o jogo dele foi me parecendo cada vez mais chato e monótono com o passar do tempo, parecia que ele tinha se sentado na "hype" de ser um bom calouro e ficou por isso mesmo. Em alguns momentos é comum vê-lo tomar decisões mais burras do que você bêbado no Carnaval! Tudo bem, Joe Flacco tem um Super Bowl, mas até aí Trent Dilfer também tem e pelo mesmo motivo que ele: Uma defesa que segurou a onda quando foi preciso. 


2- Troy Polamalu, S - Pittsburgh Steelers

É um pouco injusto o Polamalu estar nessa lista se analisarmos toda a carreira dele. Muito completo, físico e bom na cobertura, ele é um sério candidato ao Hall da Fama quando se aposentar, mas infelizmente é preciso reconhecer que está em fim de carreira, há cerca de dois anos que o Polamalu não tem rendido seu máximo, em parte pela idade e em parte pelo número de lesões. É visível alguns erros de cobertura e tackle que ele não costumava cometer, mas muita gente não nota porque só o reconhece pelo cabelo grande e aqueles sacks que pula por sobre a linha.

3- Matthew Stafford, QB - Detroit Lions

Ele é mais um nos moldes do Flacco, conseguiu "se queimar" comigo. Sendo a primeira escolha geral no Draft, ainda mais como QB, espera-se um resultado absurdo do jogador, o que Stafford não cumpriu de certa maneira. Eu dou um desconto porque o jogo terrestre do Lions não vinha sendo muito bom e a defesa tem muitas falhas, principalmente na secundária, mas não vejo o pobre Matthewzinho sendo clutch ou chamando a responsabilidade pra si. Além do que irrita aquela cara dele de gordinho da pelada que é o dono da bola.

4- Michael Oher, OT - Baltimore Ravens

Legal, o Big Mike é fofinho, o filme dele é fofinho, mas vamos encarar a realidade: Michael Oher não é o melhor linha ofensiva do mundo. Já vi um drive que o Oher fez dois holdings e um false start, e não foi no seu ano de novato.

5- Jimmy Graham, TE - New Orleans Saints

Parem de colocar o Graham como um deus do futebol americano! Primeiro que já tenho profunda antipatia por todo TE que bloqueia como uma menina de sete anos, e isso vem desde que o Dallas Clark jogava no Colts. Além disso, o Graham vai ter um "matchup" favorável em 90% das jogadas em que correr rota, já que ele é mais alto e forte que a maioria dos S e mais rápido que a maioria dos LBs. E pra fechar, jogando com Drew Brees e sendo alto desse jeito, os números que Graham tem produzido não são mais que obrigação!

6- DeSean Jackson, WR - Philadelphia Eagles

Essa é bem pessoal, confesso, afinal, o DeSean tem ótimos números e já decidiu muitos jogos. O problema é que eu o considero muito burro desde a jogada onde ele soltou a bola sozinho antes de entrar na endzone (que não foi a única vez que ele fez isso). Além disso, é meio assustador pra mim pensar num jogador de NFL com 70 e poucos quilos, que raramente corre rotas pro meio do campo porque os coaches sabem que pegar uma bola ali significa óbito.

7- Jay Cutler, QB - Chicago Bears

Toda vez que alguém elogia o Cutler eu fico mais perto do suicídio. Ele é, de longe, o jogador que eu mais detesto na NFL em todos os sentidos possíveis! Eu acho todos os fundamentos dele horríveis, e some isso à sua postura de jogador tão durão quanto pudim da minha vó e sua cara de vocalista de banda emo que você chega aonde eu quero.

BONUS - Colin Kaepernick, QB - 49ers

Foi por demanda popular, mas Kaep realmente não é tudo que dizem. Ele domina o sistema de Pistol porque ele foi masterizado pela faculdade que jogava, isso é um ponto muito positivo, mas para por aí. Esse ano, com as defesas já mais bem preparadas, era comum ver corridas mal executadas e passes sem sentido algum. Abre teu olho, Lula Molusco, senão o Alex Smith volta e rouba teu lugar!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

AFWB e o meu próprio Super Bowl.

Vou tentar fazer uma espécie de diário sobre como foram os dois dias de Camp promovido pela American Football Without Barriers e a minha experiência como atleta e como fã.
O primeiro ponto que me chamou atenção é como eu não fiquei nervoso em nenhum momento até realmente chegar lá em General Severiano e ver os jogadores. Eu vejo NFL há bastante tempo, jogo há bastante tempo e sempre fui completamente apaixonado pelo esporte, mas "conhecer jogadores da NFL" era algo que tinha sido retirado da minha lista de sonhos possíveis, então me parecia que aquilo simplesmente não era real.
Eu cheguei lá BEM cedo, o Camp da minha idade tava previsto pra começar às 15h, cheguei 13h30 pra dar tempo de fazer tudo. De cara, achei muito legal o comparecimento do público e o nível de fanatismo. Tinha um cara com o cabelo pintado nas cores do Seahawks e com o "12" tatuado na perna, outro tinha o Steve Smith tatuado na perna abaixo do logo escrito do Panthers. Além desses, tinha muita gente lá que só gostava de futebol americano mesmo e compareceu.

Durante esse tempo de espera, aproveitei pra encontrar alguns amigos com quem já tinha jogado e fui surpreendido quando o Everaldo Marques e o Paulo Antunes foram pro meio da galera. Eles foram muito solícitos com todo mundo que pediu pra tirar foto e autógrafo, entrevistaram alguns torcedores e gravaram até uma vinheta do Antunadas, portanto, vocês vão ver o Tio gritando "CHÉGA!" assim que eles colocarem o programa no ar.
Bom, finalmente chegou o horário do meu grupo entrar pra fazer as atividades. As coisas atrasaram bastante, mas eu já imaginava, pois era muita gente e pouco tempo. Todos receberam shorts azuis e uma camisa verde com o logo da AFWB em azul e amarelo, bem Brasil mesmo! Legal mesmo foi que o Tio se arrumou e percebeu que precisava muito de uma visita ao mictório, então entrei no banheiro que ficava dentro do vestiário dos jogadores, e logo atrás de mim veio o Thomas Keiser, LB do Chargers. Vocês podem jogar no Google, mas vocês não vão ter a real dimensão do quão assombroso de grande ele é pessoalmente. Mais assombroso foi que ele resolveu usar o mictório na mesma hora que eu, então eu simplesmente fui para o mais longe possível dele por uma questão de medo mesmo. Depois de lavar a mão, porque somos higiênicos, trocamos uma ideia e ele foi muito simpático e solícito.
Bom, voltando ao Camp, mesmo antes das atividades começarem a maioria do pessoal já tava treinando, fazendo rotas, ou pelo menos "trocando figurinha", o que acaba sendo um papel secundário, mas muito importante do projeto. A maioria dos melhores jogadores com menos de 21 anos no Brasil estava lá, o que elevou em muito o nível da parada.

O Giacomini tava como uma espécie de líder, organizando a duração e execução de todos os grupos. As atividades começaram com um alongamento e aquecimento e logo depois todos os presentes foram divididos em grupos e postos em estações que faziam atividades distintas. Meu grupo começou com o DeAngelo Williams, num circuito de agilidade que não requeria nenhum conhecimento específico de futebol americano, mas era interessante por criar competição e ter fundamentos bem parecidos com o de quem faz rotas.
Breno apitou e era hora de mudar de estação, dessa vez eram atividades muito usadas em categorias de base pra OL e DL, coordenados por ninguém menos que Okung (OT do Seahawks) e Alex Mack (C do Browns, que é um dos meus OLs favoritos no mundo)! Essa parte é bem divertida, o Mack é um completo fanfarrão, ria passando os drills, zoava o pessoal e ainda me cumprimentou no final e me elogiou, mesmo eu tendo o perfeito biotipo pra não ser OL!
Terceira base foi coordenada pelo Bademosi (S) e o Mingo (OLB), ambos do Browns, e era focada em trabalho de marcação de passes, ensinando desde o backpedal até como cortar acompanhando o recebedor. Interessante que eles incentivavam muito o sentimento de competição, fizeram repetições contra vários meros-mortais, falaram que quem perdesse pagaria 10 flexões.
Quarto exercício coordenador pelo TE do Seahawks, Tony Helfet com ajuda do Golden Tate. À princípio a gente acha que só as maiores estrelas vão ser legais, mas o Helfet é um cara que te faz mudar totalmente esse conceito! Ele gritou tanto que já tava rouco e enchia o saco de todo mundo pra dar 100% na atividade, fazendo do jeito que ele ensinou. Ganhou muita moral comigo só pela atitude! Ah, foi nessa atividade que o menino tomou o pancake do Lynch...

Depois disso, tivemos atividades separadas superficialmente por posição. Fiquei no grupo de WR/DB que treinou novamente com o Helfet, Tate, Bingo e Mandebosi, mas queria mesmo ter ficado no grupo de TE, que tinha incríveis QUATRO pessoas e era treinado simplesmente por Jordan Cameron e pelo Gary Barnidge. Queria abrir um parênteses aqui, o Jordan Cameron me faz questionar minha heterossexualidade, de verdade. Ele é tudo que eu queria ser: alto, forte, bonito, rápido, Tight-End, joga na NFL e já pegou a JÉSSICA ALBA. Vou parar de falar por razões óbvias.
O segundo dia foi um pouco mais "sofrido". Cheguei lá quase na hora de começar a notei que tinha muito menos imprensa presente, mas um público tão grande quanto no primeiro dia. Os organizadores falaram para que todos que tivessem equipamentos os levassem, o que tornou a gama de atividades muito maior. Acho que esse fato de terem os pads tornou o segundo dia mais mal organizado, muita gente ficou "na fome" de fazer mais e mais e acabou bagunçando tudo, furando fila...

Foram poucos os pontos negativos na minha opinião. O atraso, como disse, já era previsível, e pra mim o único "erro" da organização foi não filtrar muito o nível técnico dos participantes. Não que eu ache que o Camp tenha que ser voltado apenas para "grandes jogadores", mas botar um menino que nunca jogou pra correr uma rota contra um dos melhores CBs do Brasil pode ser uma experiência desmotivadora pra ele.
Além disso, importante citar o péssimo papel desempenhado por Raiam dos Santos. O comentarista do Esporte Interativo e grande incentivador do futebol americano nacional mandou super mal no evento. Começou distribuindo adesivos para jogadores que ele considerava melhor, com o objetivo de diferenciá-los dos demais, o que rendeu um baita esporro do DeAngelo Williams, que afirmou que ali todos eram iguais e não compactuaria com isso. Outra mancada, na minha opinião, foi ficar favorecendo muito de seus amigos ou jogadores favoritos nos drills. Em alguns momentos, esses escolhidos tinham feito cinco repetições no mesmo drill enquanto todo o resto não tinha passado da segunda. Um amigo ligado à organização do evento disse que os atletas da NFL reclamaram um pouco de algumas atitudes do Punter brasileiro, como de querer se intrometer e querer filmar tudo que eles faziam na vida pessoal.
Bom, voltando ao lado bom, queria destacar toda a estrutura oferecida pelo Botafogo FR, e a organização montada pelo Daniel Stoler (uma lenda do esporte que pouca gente reconhece), Duda Duarte, AFWB e tantos outros envolvidos.
Desde eu vi o primeiro jogo da NFL na minha vida meu sonho se tornou fazer parte daquilo. Lembro quando ganhei um imã do meu tio que tinha o logo da Liga e brilhava no escuro, eu botei aquilo na lateral do meu computador e sempre dormia olhando aquela bosta brilhar. Sempre que eu rezava eu pedia por saúde, paz e pra jogar na NFL! Chega ser engraçado, né? Mas falando sério, eu vejo que esses dois dias de Camp foram a realização desse sonho. Por dois dias eu voltei a ter 13 anos e me senti de novo aquele menino que acha tudo mágico no esporte.
___
Alguns pequenos fatos épicos, antes de fechar:

  • Quando pedi o autógrafo pro Mack, apertei a mão dele e disse: "I hope you wear blue this year playing for the Colts". Ele riu e respondeu: "We'll see..."
  • Golden Tate é gente fina demais, ele sempre elogiava quando eu fazia alguma coisa maneira e trocava ideia comigo com frequência nos intervalos pra água.
  • Marshawn Lynch é completamente retardado! Ele é muito espontâneo, faz o que der na cabeça, seja com quem for ou onde for. Aquele hit filmado foi um no meio de uns cinquenta iguais, fora os gritos que ele dava com quem errava e as flexões que ele mandava todo mundo pagar do nada.
  • Ainda sobre o Lynch, fui pegar um Gatorade depois do Camp terminado e ele tava la também. A gente trocou uma ideia rapidinho, perguntei se ele tinha curtido o Rio e as mulheres daqui e ele me respondeu: HELL YEAH!
  • Eu disse que ia me apresentar como Deprê pro Everaldo, mas fui na humildão, só pedi meu autógrafo mesmo e saí de fininho. Sou desses.
  • Eu disse pro Cameron que ele salvou meu Fantasy algumas vezes, disse que ele era foda e no segundo dia ainda fiz o T (pra quem não sabe) com ele antes dos exercícios começarem. QUE HOMEM!
  • Bonani chuta tão bem que faz parecer tão fácil quanto no Madden. Ele tava acertando FGs com facilidade do meio do campo de General Severiano. Vai chutar a bunda do Bironas esse ano!
  • Confesso pra vocês que eu tô simpatizando muito mais com o Browns no momento e tó até torcendo pro sucesso deles esse ano. Acho que é natural, assim como vou acompanhar muito mais o desempenho dos caras que conheci aqui na próxima temporada

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pride and Prejudice

Há mais ou menos um mês escrevi um texto enorme falando sobre o Aaron Rodgers e os boatos de que ele seria homossexual. Eu gostei do texto, achei que abordava um assunto legal, sob uma ótica legal, mas acabei nunca postando por achar que ele ia acabar sendo mal interpretado.
Então, ontem saiu a notícia de que Michael Sam, DE do Mizzouri Tigers e muito bem cotado no Draft, assumiu sua homossexualidade. Um tiro no escuro, se tratando de um jogador que ainda nem foi selecionado para um time, que pratica um esporte extremamente machista e que não conta com nenhum jogador assumidamente homossexual.

Fiquei muito orgulhoso pela atitude do menino, e me sentir dessa forma não me torna menos heterossexual, e sim mais compreensivo e humano. Ele assumiu um risco que nenhum outro atleta estava disposto a assumir, afinal, é algo que certamente fará General Managers desistirem de draftá-lo, que causará muitos conflitos internos para o time que ele for, e que com certeza servirá de ofensa por parte dos adversários para sempre.
Só espero que outros jogadores sigam o exemplo, afinal, são 32 times com cerca de 50 jogadores cada, é impossível não existir outro homossexual nesse meio. Eu já joguei com um cara que não se assumia, mas com certeza era homossexual, e nunca vi problemas nisso, afinal, enquanto ele render dentro de campo, as preferências fora dali pouco me importam.
Também fico na torcida de que isso não vire só mais uma pauta para ganhar audiência, com o Sports Center cobrindo cada passo do jogador, sites de fofocas inventando histórias e até a Globo se pronunciando.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Revendo a temporada - O Super Bowl XLVIII

Olha sendo sincero, acho que só vi esse jogo até o final por ter sido o Super Bowl, porque à partir do halftime já tava torcendo pra acabar logo e eu poder dormir mais. Essa foi a pior final entre as oito que eu já vi, o que me surpreendeu, pois esperava um confronto totalmente equilibrado quando os dois times de melhor campanha se enfrentassem.
Acreditei que esse fosse ser um dos melhores Super Bowls de todos os tempos, apostei em 28 a 27 pro Broncos, de virada no último quarto, mas vi que não ia ser bem assim quando a primeira jogada da partida foi um safety. Ok, são só dois pontos no placar, mas muda completamente o psicológico dos times! A defesa do Broncos já entrou em campo parecendo a do Colts, o Champ Bailey então, parecia um cadáver em campo, se o Wilson quisesse completar um passe era só jogar na direção dele.
Dono do Dallas Mavericks disse ter ganhado 20 milhões, mas depois assumiu ser apenas uma piada.
Vamos fazer um acordo? Essa piada de que todo QB é "pipoqueiro" só porque lança uma ou duas INT num jogo, ou comparar com o Tony Romo já ficou MUITO sem graça e sem sentido, então parem. Essas páginas tipo o NFL Memes falavam depois do jogo como se Peyton Manning fosse o grande culpado pela derrota, e eu prefiro acreditar que isso seja falta de criatividade pra uma piada nova do que realmente a opinião deles.
Manning ontem tentou 49 passes, acertando 34, com 1 TD e 2 INT. Nenhum dos passes do Peyton rendeu big plays, mas acho que esse era o planejamento desde o início quando se enfrenta uma secundária como a do Seahawks. O problema é que os WRs não tiveram uma boa partida, a OL não fazia nada (A pressão chegou nas duas INTs, teve um fumble e ainda fizeram um safety) e a defesa estava uma mãe, como dito anteriormente. Querer culpar o Manning faz tanto sentido quanto querer culpar o Brady pelas duas derrotas pro Giants, ou seja, nenhum.
Um dos maiores QBs da história perde mais um SB e volta a ter seu legado questionado 
O Super Bowl também é conhecido por ser a noite onde os modinhas escolhem seus times. Discuta o quanto quiser, mas se você torce pra Broncos ou Seahawks, existem grandes chances de você ser mais um modinha. Tudo bem você torcer pro time que está bem no momento, é algo até natural pra maioria, só se importe em saber o nome dos jogadores do seu time, um pouco de sua história e, principalmente, a escrever seu nome certo antes de pagar de fanático por aí.
Queria deixar um abraço também pros famosos "Torcedores de Circo", que são aqueles que todo ano torcem sempre pro campeão do Super Bowl. O cara depois do ano passado se dizia Ravens doente e hoje já colocou em todos os lugares a sua imagem do Seahawks campeão. Estão descartados aqui aquelas pessoas que não tem time ou que simplesmente SIMPATIZAM (não é torcer) com outros times, que é o meu caso. Eu coleciono coisa de quase todos os times simplesmente por gostar de NFL, mas nem por isso deixo de torcer pro Colts.
Luciana Gimenez mostrando que sua maior conquista foi realmente dar pro Mick Jagger.
Por fim, to falando muito do Broncos, mas o Seahawks fez por merecer demais esse título. Essa defesa é uma das melhores que eu já vi jogando, junto com o Bears de '85 e o Ravens de 2000. Goste ou não, os caras revolucionaram totalmente a visão que se tem dos Defensive Backs e contou também com um fortíssimo front-seven. O ataque não ficou atrás, com uma RB que dispensa comentários, recebedores baixos que ainda assim fazem bons números e um QB que deve ter deixado muito time arrependido de não tê-lo pegado.
A grande questão agora é que o time do Seahawks é um caso raro na NFL, pois grande parte dos seus melhores jogadores têm contratos pouco expressivos no quesito bufunfa, cascalho, verdinha... O grande problema é que com o sucesso recente, muitos desses jogadores, entre eles Richard Sherman e Russell  Wilson vão querer quantias maiores quando seus contratos acabarem, o que torna difícil manter todos, já que a NFL trabalha com a política de salary cap que limita o orçamento gasto com jogadores dos times.
O legal disso tudo também é que agora um brasileiro, ou quase isso, é campeão do Super Bowl! Me senti orgulhoso de vê-lo dando aquela entrevista todo perdido no fim do jogo ontem. Agora Breno Giacomini e muitos outros atletas do Seahawks têm visita marcada ao Brasil no dia 15 e 16 de Fevereiro para um Training Camp da AFWB. Já estou preparando minha tietagem!
Mr. Holding é filho de brasileiros, mas fala meio mal o português.
Gostou do post? Essa semana ainda têm mais dois, falando sobre Playoffs e sobre temporada regular.