segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pride and Prejudice

Há mais ou menos um mês escrevi um texto enorme falando sobre o Aaron Rodgers e os boatos de que ele seria homossexual. Eu gostei do texto, achei que abordava um assunto legal, sob uma ótica legal, mas acabei nunca postando por achar que ele ia acabar sendo mal interpretado.
Então, ontem saiu a notícia de que Michael Sam, DE do Mizzouri Tigers e muito bem cotado no Draft, assumiu sua homossexualidade. Um tiro no escuro, se tratando de um jogador que ainda nem foi selecionado para um time, que pratica um esporte extremamente machista e que não conta com nenhum jogador assumidamente homossexual.

Fiquei muito orgulhoso pela atitude do menino, e me sentir dessa forma não me torna menos heterossexual, e sim mais compreensivo e humano. Ele assumiu um risco que nenhum outro atleta estava disposto a assumir, afinal, é algo que certamente fará General Managers desistirem de draftá-lo, que causará muitos conflitos internos para o time que ele for, e que com certeza servirá de ofensa por parte dos adversários para sempre.
Só espero que outros jogadores sigam o exemplo, afinal, são 32 times com cerca de 50 jogadores cada, é impossível não existir outro homossexual nesse meio. Eu já joguei com um cara que não se assumia, mas com certeza era homossexual, e nunca vi problemas nisso, afinal, enquanto ele render dentro de campo, as preferências fora dali pouco me importam.
Também fico na torcida de que isso não vire só mais uma pauta para ganhar audiência, com o Sports Center cobrindo cada passo do jogador, sites de fofocas inventando histórias e até a Globo se pronunciando.

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